quinta-feira, 16 de maio de 2013

ANCILOSTOMIASE

A ancilostomose é uma helmintíase que pode ser causada tanto pelo Ancylostoma duodenale como pelo Necatur americanus. Ambos são vermes nematelmintes (asquelmintes), de pequenas dimensões, medindo entre 1 e 1,5 cm. A doença pode também ser conhecida popularmente como "amarelão", "doença do jeca-tatu", "mal-da-terra", "anemia-dos-mineiros, "opilação", etc.
As pessoas portadoras desta verminose são pálidas, com a pele amarelada, pois os vermes vivem no intestino delgado e, com suas placas cortantes ou dentes, rasgam as paredes intestinais, sugam o sangue e provocam hemorragias e anemia.
A pessoa se contagia ao manter contato com o solo contaminado por dejetos. As larvas filarióides penetram ativamente através da pele (quando ingeridas, podem penetrar através da mucosa). As larvas têm origem nos ovos eliminados pelo homem.


Ciclo de Vida
Os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem. Depois do acasalamento, os ovos são expulsos com as fezes (a fêmea do Ancylostoma duodenale põe até 30 mil ovos por dia, enquanto que a do Necator americanus põe 9 mil). Encontrando condições favoráveis no calor (calor e umidade), tornam-se embrionados 24 horas depois da expulsão.
A larva assim originada denomina-se rabditóide. Abandona a casca do ovo, passando a ter vida livre no solo. Depois de uma semana, em média, transforma-se numa larva que pode penetrar através da pele do homem, denominada larva filarióide infestante.
Quando os indivíduos andam descalços nestas áreas, as larvas filarióides penetram na pele, migram para os capilares linfáticos da derme e, em seguida, passam para os capilares sanguíneos, sendo levadas pela circulação até o coração e, finalmente, aos pulmões.
Depois, perfuram os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos bronquíolos e chegam à faringe. Em seguida, descem pelo esôfago e alcançam o intestino delgado, onde se tornam adultas.
Outra contaminação é pela larva filarióide encistada (pode ocorrer o encistamento da larva no solo) a qual, se é ingerida oralmente, alcança o estado adulto no intestino delgado, sem percorrer os caminhos descritos anteriormente.

Ciclo de vida detalhado
 
1- As larvas penetram ativamente através da pele, atingem a circulação e executam uma viagem semelhante àquela realizada pelas larvas da lombriga, migrando do coração para os alvéolos pulmonares.
2- Dos alvéolos, seguem para os brônquios, traquéia, laringe, faringe, esôfago, estômago e intestino delagado, local em que se transformam em adultos.
3- Após acasalamento no intestino, as fêmeas iniciam a posturas dos ovos, que, misturados as fezes, são eliminados paara o solo. A diferença em relação à ascaridíase é que, neste caso, os ovos eclodem no solo e liberam uma larva.

4- Em solo úmidos e sombrios, as larvas permanecem vivas e se alimentam. Sofrem muda na cutícula durante esse período.

Sintomas
No local da penetração das larvas filarióides, ocorre uma reação inflamatória (pruriginosa). No decurso, pode ser observada tosse ou até pneumonia (passagem das larvas pelos pulmões). Em seguida, surgem perturbações intestinais que se manifestam por cólicas, náuseas e hemorragias decorrentes da ação espoliadora dos dentes ou placas cortantes existentes na boca destes vermes. Estas hemorragias podem durar muito tempo, levando o indivíduo a uma anemia intensa, o que agrava mais o quadro.
Poderão ocorrer algumas complicações, tais como: caquexia (desnutrição profunda), amenorréia (ausência de menstruação), partos com feto morto e, em crianças, transtornos no crescimento.

Prevenção e Tratamento
As principais medidas de prevenção consistem na construção de instalações sanitárias adequadas, evitando assim que os ovos dos vermes contaminem o solo; uso de calçados, impedindo a penetração das larvas pelos pés. Além do tratamento dos portadores, é necessária uma ampla campanha de educação sanitária. Caso contrário, o homem correrá sempre o risco de adquirir novamente a verminose.

No tratamento dos doentes, o remédio clássico é o befênio; também são eficazes o pirantel, mebendazol e tiabendazol.

ASCARIDÍASE


A ascaridíase é o resultado da infestação do helminto Ascaris lumbricoides no organismo, sendo mais frequentemente encontrado no intestino. Aproximadamente 25% da população mundial possui estes parasitas, sendo tais ocorrências típicas de regiões nas quais o saneamento básico é precário.

 
Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada. Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.

A contaminação por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.


No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.

Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.

Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.

Quanto à prevenção, ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.
 
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

TAENIA X CISTICERCOSE


O que é teníase e o que é cisticercose?
São duas doenças distintas com sintomas e epidemiologia totalmente diferentes,
apesar de serem causadas pela mesma espécie de cestódeo (parasita).
A teníase é causada pela Taenia solium e/ou pela Taenia saginata, também conhecida
como “solitária”.
Já a cisticercose é causada pelas larvas dessas espécies de parasitas.

Como se transmite?
O homem é o hospedeiro definitivo e consequentemente a principal fonte de infecção
deste parasita, sendo responsável pela transmissão aos animais e a si próprio.
Teníase – é adquirida através do consumo de carne crua ou insuficientemente cozida
contendo os cisticercos (larvas).
Cisticercose – através do consumo de alimentos contaminados com os ovos da tênia, frutas,
verduras, hortaliças que não são higienizados corretamente, através do consumo de água
contaminada, ou ainda, no homem com teníase pode haver a auto-infestação já que os ovos
podem ser encontrados nas mãos do hospedeiro, na região perianal (ânus) e perineal, nas
roupas e até mesmo na mobília da residência.

Ciclo evolutivo

 Teníase – a teníase é adquirida pelo homem quando ele ingere carne o cisticerco (larva) e este
evolui para a forma adulta no intestino delgado. O verme adulto se fixa e começa a expelir os
ovos e proglótides, que são excretados nas fezes humanas e podem contaminar o solo, a água
e os alimentos.

Cisticercose – Ao ingerir ovos viáveis da tênia, estes chegam ao estômago e liberam o
embrião que atravessa a mucosa gástrica, vai para a corrente sanguínea e se distribui pelo
corpo, pode alcançar diversos tecidos (músculos, coração, olhos e cérebro) aonde irá se
desenvolver o cisticerco (larva). Ao atingir o cérebro causam a Neurocisticercose, que é a
forma mais grave da infecção.

Quais os sintomas?

Teníase – Pode causar desconforto abdominal, náuseas, vômitos, diarréia ou constipação,
cólicas intestinais, alterações no apetite, além de mal estar geral, indisposição, fadiga fácil,
perda de peso. Além de sinais nervosos como insônia, irritabilidade e inquietação.
Cisticercose - Pode ser assintomática ou apresentar sintomas como cefaléia, convulsões,
hipertensão craniana, entre outros. As manifestações clínicas da Cisticercose dependem da
localização, do tipo morfológico, do número de larvas que infectaram o indivíduo, da fase de
desenvolvimento dos cisticercos e da resposta imunológica do hospedeiro. Podendo
apresentar complicações como deficiência visual, loucura, epilepsia, entre outras.

Qual o tratamento?
A teníase possui tratamento terapêutico, já para a cisticercose não se conhece
nenhum procedimento terapêutico eficaz e seguro no homem ou nos animais.
- A ÚNICA MEDIDA EFICAZ AINDA É A PREVENÇÃO 

-Como se prevenir?
· Não ingerir carne crua ou insuficientemente cozida, ou ainda, proveniente de abate
clandestino, sem inspeção oficial.
· Consumir apenas água tratada, fervida ou de fonte segura.
· Lavar bem as mãos, principalmente após usar o banheiro e antes das refeições.
· Lavar bem os alimentos como verduras, frutas e hortaliças com água limpa.
· Irrigar hortas e pastagens com água limpa e não adubar com fezes humanas.
· Construir sanitários com fossa séptica.
· Realizar o tratamento dos efluentes de esgotos de forma adequada para que estes não
contaminem o solo, a água e os alimentos.
· Fazer periodicamente exames de fezes em moradores de área rurais.

Observações sobre a teníase/cisticercose
O suíno não causa cisticercose no homem. O homem é que causa cisticercose no
suíno.
Um homem com teníase é uma importante fonte de transmissão de cisticercose e
de teníase.
O suíno não é fonte de transmissão, apenas participa do ciclo da doença que é
transmitida a ele pelo homem.
O homem não adquire cisticercose ao ingerir carne bovina ou suína crua ou mal
passada, mas pode adquirir a teníase se não tomar os devidos cuidados.
Os suínos e bovinos não possuem a tênia ou “solitária”, apenas o homem possui a
fase adulta.
Se não houver pessoas com teníase, não haverá cisticercose nos suínos e bovinos.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Campanha de Vacinação contra H1N1



"Quem ama cuida.
Se proteja e proteja quem você ama.
Vacine-se contra H1N1.
Quanto mais prevenção, mais proteção.
Fique de olho no calendário de vacinação."


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