Os animais, individualmente, nascem, crescem, reproduzem-se, envelhecem e morrem, porém a espécie normalmente, se adapta, evolui e permanece como uma população ou grupo. São diversos os fatores que regulam esses fenômenos individuais e populacionais, que procuram, em última análise, permitir a cada indivíduo a melhor forma de obtenção de alimento e abrigo. Para tal fim muitas espécies passam a conviver num mesmo ambiente, gerando associações ou interações que podem não interferir entre si. Essas associações podem ser:
- harmônicas ou positivas, quando há benefício mútuo ou ausência de prejuízo mútuo;
- desarmônica ou negativa, quando há prejuízo para algum dos participantes.
Assim, considera-se como harmônicas o comensalismo, o mutualismo, a simbiose e, como desarmônicas, a competição, o canibalismo, o predatismo e o parasitismo. Como conceituado abaixo os tipos de associações mais frequentes:
- COMPETIÇÃO
É uma associação desarmônica na qual exemplares da mesma espécie ou de espécie diferentes lutam pelo mesmo abrigo ou alimento.
- CANIBALISMO
É o ato de um animal se alimentar de outro da mesma espécie ou da mesma família.
- PREDATISMO
É quando uma espécie animal se alimenta de outra espécie. Isto é, a sobrevivência de uma espécie depende da morte de outra espécie (cadeia alimentar).
- PARASITISMO
É a associação entre seres vivos, na qual existe unilateralidade de benefícios, ou seja, o hospedeiro é espoliado pelo parasito, pois fornece alimento e abrigo para este. De modo geral, essa associação tenda para o equilíbrio, pois a morte do hospedeiro é prejudicial para o parasito. Assim, nas espécies em que essa associação vem sendo mantida há milhares de anos raramente o parasito leva o hospedeiro à morte.
- SIMBIOSE
É a associação entre seres vivos, na qual há uma troca de vantagens a nível tal que esses seres são incapazes de viver isoladamente.
Fonte: Parasitologia humana / [editor] David Pereira Neves. - 11. ed. -
São Paulo Editora Atheneu, 2010.
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